Imaginação
sobressalta-me o teu descair,
em tons de amarelo que não compreendo,
como não quero compreender
quando fazes esse silêncio que tarda.
compreendo no entanto,
quando fumas,
e as tuas sardas
(serão sardas)
e os teus lábios como andorinhas desenhadas,
e o teu interesse súbito que me rumina
desde Sakamoto
tocando em Herberto como em seda,
como a tua imagem de silêncio e poemas.
e não me cansas,
nunca me cansas quando em ti penso,
quando de ti imagino.
"e não me cansas,
ResponderEliminarnunca me cansas"
:)isso é tão lindo!
.M
AS MUSAS CEGAS
ResponderEliminarV
Esta linguagem é pura. No meio está uma fogueira
e a eternidade das mãos.
Esta linguagem é colocada e extrema e cobre, com suas
lâmpadas, todas as coisas.
As coisas que são uma só no plural dos nomes.
- E nós estamos dentro, subtis, e tensos
na música.
Herberto Helder
Até onde a imaginação te consiga levar. :)
R.