Homem-criança






Entre uma criança e a morte,
um vácuo.

Desaparecer na rota coexistente,
plena.
Crescer no sono de um regresso
que não grita já.

um eco mudo de mudança,
um eco surdo de mudança,

Sou novamente aluno, professor
ensinado,
tarefas,
conteúdos que não entendo,
lugares à janela.  

e o eco.

A criança entre a ideia da morte,
a sua própria imortalidade,
morre agora enquanto aprende a ser ensino.

Comentários

  1. Enquanto lá fora fazia um calor intenso, as crianças pulavam aos berros sobre o recreio iluminado...Conforme crescemos, ou melhor, dizendo, evoluímos, perdemos estes reflexos, por isso, desenvolvimento é ganhar e perder, pois, a mudança que ocorre é sempre um ganho de habilidades ainda que comparado com um eco surdo e mudo!

    Bonito o que escreveste.

    R.

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  2. no dia da mulher...
    uma imagem tão linda!
    a criança em nós nem sempre morre.
    está aí a prova, tu entre elas, uma delas.
    gostei do poema, mas adorei a imagem.
    um beijo num sorriso.

    noMar

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